O Centro de Artes de Sines (CAS) recorda este mês alguns dos momentos mais emblemáticos do 25 de Abril de 1974 na região e no país com exposições, conversas e um concerto com músicas de Zeca Afonso.
A revolução dos cravos domina os principais eventos culturais logo a partir da próxima terça-feira, com a inauguração da exposição "Uma Revolução em Marcha — O 25 de Abril na Rua", patente no átrio da biblioteca até ao final do mês. A mostra documental, promovida pelo Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra, retrata os dias do nascimento da democracia em Portugal e o modo como foram vividos nas ruas pela população.Mais próximo da data que assinala a passagem de 33 anos sobre a revolução, no dia 23, é inaugurada a exposição "A Bem da Nação", no centro de exposições do CAS. Os documentos dados a conhecer caracterizam a ditadura do Estado Novo entre 1926 e 1949 e formam a primeira de três partes desta mostra (a concretizar até 2009), que "pretende contextualizar a revolução do 25 de Abril de 1974 em Sines e em Portugal".Os antecedentes do 25 de Abril são também lembrados até ao final de Maio, com documentos do Arquivo Histórico Municipal Arnaldo Soledade, que explicam a instauração do Estado Novo e as suas consequências para a vida do país e da então vila de Sines.O golpe militar que deu origem ao Estado Novo (28 de Maio de 1926), a promulgação da Constituição (19 de Março de 1933), a II Guerra Mundial (1939/45), o ciclone em Portugal (1941) e as eleições presidenciais de 13 de Fevereiro de 1949 são os principais momentos revistos."Os Mitos de Abril" voltam a estar em destaque no dia 26, data em que a investigadora do Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (Universidade Nova de Lisboa) Maria Inácia Rezola conduz uma conversa sobre este tema, na cafetaria do CAS, às 21h30.A discussão versará "sobre as verdades e os mitos da história, nalguns aspectos ainda misteriosa", e responderá a questões como "tratou-se de uma revolução em nome da liberdade?" ou "o que foi o 25 de Novembro, um golpe ou um contra-golpe?".Na noite de 28 de Abril, o auditório do Centro de artes enche-se com a música de Zeca Afonso, tocada pelo quinteto de percussionistas Steel Drumming, acompanhado pelo convidado J. P. Simões (22h00).O grupo originário do Porto vai recriar o repertório do autor de "Grândola, Vila Morena" em tambores metálicos (steel drums ou steel pans, instrumentos criados a partir de bidões de aço originários das Caraíbas).Além dos eventos ligados à revolução, o centro de artes acolhe ainda em Abril a exposição de arte contemporânea Paisagem/Limiar, um concerto de harpa pela sineense Ana Castanhito Almeida e um concerto de cravo por Gustav Leonhardt, considerado "um dos maiores intérpretes deste instrumento em todo o mundo".Apresentação de livros, teatro para a infância, hora do conto e recitais de poesia são outras das iniciativas marcadas para este mês.
A revolução dos cravos domina os principais eventos culturais logo a partir da próxima terça-feira, com a inauguração da exposição "Uma Revolução em Marcha — O 25 de Abril na Rua", patente no átrio da biblioteca até ao final do mês. A mostra documental, promovida pelo Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra, retrata os dias do nascimento da democracia em Portugal e o modo como foram vividos nas ruas pela população.Mais próximo da data que assinala a passagem de 33 anos sobre a revolução, no dia 23, é inaugurada a exposição "A Bem da Nação", no centro de exposições do CAS. Os documentos dados a conhecer caracterizam a ditadura do Estado Novo entre 1926 e 1949 e formam a primeira de três partes desta mostra (a concretizar até 2009), que "pretende contextualizar a revolução do 25 de Abril de 1974 em Sines e em Portugal".Os antecedentes do 25 de Abril são também lembrados até ao final de Maio, com documentos do Arquivo Histórico Municipal Arnaldo Soledade, que explicam a instauração do Estado Novo e as suas consequências para a vida do país e da então vila de Sines.O golpe militar que deu origem ao Estado Novo (28 de Maio de 1926), a promulgação da Constituição (19 de Março de 1933), a II Guerra Mundial (1939/45), o ciclone em Portugal (1941) e as eleições presidenciais de 13 de Fevereiro de 1949 são os principais momentos revistos."Os Mitos de Abril" voltam a estar em destaque no dia 26, data em que a investigadora do Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (Universidade Nova de Lisboa) Maria Inácia Rezola conduz uma conversa sobre este tema, na cafetaria do CAS, às 21h30.A discussão versará "sobre as verdades e os mitos da história, nalguns aspectos ainda misteriosa", e responderá a questões como "tratou-se de uma revolução em nome da liberdade?" ou "o que foi o 25 de Novembro, um golpe ou um contra-golpe?".Na noite de 28 de Abril, o auditório do Centro de artes enche-se com a música de Zeca Afonso, tocada pelo quinteto de percussionistas Steel Drumming, acompanhado pelo convidado J. P. Simões (22h00).O grupo originário do Porto vai recriar o repertório do autor de "Grândola, Vila Morena" em tambores metálicos (steel drums ou steel pans, instrumentos criados a partir de bidões de aço originários das Caraíbas).Além dos eventos ligados à revolução, o centro de artes acolhe ainda em Abril a exposição de arte contemporânea Paisagem/Limiar, um concerto de harpa pela sineense Ana Castanhito Almeida e um concerto de cravo por Gustav Leonhardt, considerado "um dos maiores intérpretes deste instrumento em todo o mundo".Apresentação de livros, teatro para a infância, hora do conto e recitais de poesia são outras das iniciativas marcadas para este mês.
Sem comentários:
Enviar um comentário