quarta-feira, 25 de abril de 2012

Sempre!!!



terça-feira, 24 de abril de 2012

Início das operações


sala do posto de comando do movimento das Forças Armadas


libertação de Portugal




imagens de Abril











Comemorações 2012

Comemorações começam às 22h de hoje com emissão em direto da Revolução dos Cravos, pelo Facebook. Às 23h, concerto "Especial 25 de Abril" pela Orquestra Arte&Manha, no espaço do mesmo nome em Lisboa, celebra o dia da liberdade.

Bandeiras hasteadas, distribuição de cravos, desfiles, almoços-convívio, bailaricos, concertos, projeções de filmes, lançamentos de livros e iniciativas através das redes sociais. As celebrações da revolução de Abril, 38 anos depois, começam hoje um pouco por todo o país.
Este ano vai ser possível, pela primeira vez, acompanhar a Revolução dos Cravos, passo a passo, pelo Facebook, como se fosse hoje. A iniciativa "De 24 para 25 de abril - emissão histórica em direto" é da Universidade de Coimbra, e vai ser posta em prática durante 24 horas, a partir das 22h de hoje.

Festas do Dia da Liberdade


A música é um dos pontos altos da celebração, com concertos de Fausto e Deolinda (Almada), A Naifa (Moita), Sérgio Godinho e Expensive Soul (Seixal), Cristina Branco (Palmela), Ronda dos Quatro Caminhos (Montemor-o-Novo) e Carlos do Carmo (Santiago do Cacém).
No Porto, na Casa da Música, no ciclo "Música e Revolução", o Digitópia Colective e o Ensemble de Música Eletroacústica da ESART irão interpretar quarta-feira obras dos franceses Pierre Henry e Pierre Schaffer.

Em Lisboa, decorre hoje o último dia do Festival dos Cravos no Miradouro S. Pedro de Alcântara, promovido pela Abri l- Associação Regional para a Democracia e o Desenvolvimento, junto com outras associações "cujos ideiais se identificam com os valores defendidos nesta revolução".

Além da animação no jardim, com exposições, gastronomia e venda de artesanato, haverá, a partir das 20h e até 1h, Arraial Popular comemorativo do 25 de abril, com espetáculos em palco.
Da agenda das comemorações na capital, destaca-se também um concerto de música de intervenção moderna com os Bandex, que recupera excertos de discursos políticos da atualidade, hoje à noite, a partir das 24h, no Teatro do Bairro, enquanto os Irmão Catita tocam no Teatro Comuna.
No espaço Arte&Manha, o concerto "Especial 25 de Abril" da Orquestra Arte&Manha assinala, às 23h de hoje, "a liberdade em modo maior num mixolídeo de gerações!". A noite continua com um "Bailarico Sofisticado".
Quarta-feira, o Arte&Manha convida A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria e alguns artistas nacionais para "festejar a Revolução dos Cravos e a Liberdade de expressão".
Hoje, no restaurante/bar Bartô, no espaço do Chapitô, haverá Baile Revolucionário/Especial 25 de Abril, com músicas de luta para dançar (DJ Set). Quarta-feira, haverá "Conversas Bravias/Especial 25 de Abril", com Pedro Branco e Patrícia Pina. "Para que se ouçam no vento, ecoem nos rostos e se elevem nas almas as inquietações que um dia nos devolveram a liberdade. Nomes como Zeca Afonso, Adriano Correia de Oliveira, José Mário Branco, Sérgio Godinho, Ary dos Santos, Manuel Alegre, Francisco Fanhais, Natália Correia, Sophia de Melo Breyner... nunca deixarão de se fazer ouvir nas pétalas deste cravo que temos de volta a colocar nos canos das espingardas! Textos e canções de Abril serão o mote para que na lembrança se aqueçam os sonhos dos que, ainda vivos, ousam ser".
Ainda no Chapitô, o escritor João Tordo e o jornalista Viriato Teles estarão num encontro denominado "Interpelem-me, não me atropelem".

Portugal de lés a lés


Em Ponte da Barca - cuja feira foi antecipada para hoje devido ao feriado do 25 de abril - será apresentado hoje, às 21h, o livro "Adriano Correia de Oliveira, 1942-1982 Um trovador da Liberdade", da autoria de Mário Correia, a que se segue um concerto de tributo ao compositor e também a Zeca Afonso, às 22h00, no átrio dos Paços do Concelho.
Em Matosinhos, com sotaque do Brasil, encena-se às 21h30 de hoje, no Cine-Teatro Constantino Nery, a peça "Ruptura - Um processo revolucionário", da companhia brasileira Ocamorana, sobre os acontecimentos revolucionários de abril.
Dirigida por Márcio Boaro, a companhia Ocamorana levará ao palco "um retrato fiel dos dias que antecederam o processo democrático em Portugal; das guerras coloniais na África; das angústias dos soldados do exército português, que levaram a cabo a revolução; do quotidiano de pessoas comuns, que após 30 anos de ditadura tiveram de aprender a lidar com a liberdade; e da reinvenção de uma nação que teve de pavimentar os caminhos da democracia. O espetáculo retrata, ainda, o que esse período tem em comum com os meses que antecederam as Diretas Já! no Brasil, exatamente dez anos depois".
Em Aljustrel, é esperado esta noite um discurso do presidente da câmara, mas este será acompanhado, antes e depois, de uma atuação do grupo Função Publika. O concerto e espetáculo piromusical começam às 22h, na Praça da Resistência.
Em Ferreira do Alentejo, a contrastar com o habitual fogo de artifício, serão lançados 12 morteiros, à meia-noite de hoje, no parque de exposições e feiras. As comemorações, hoje e amanhã, com atividades desportivas, exposições e bailes estendem-se a todo o concelho.

Em Grândola, que por estes dias se autointitula "Vila Morena", será formado o "Maior Cravo Humano da Liberdade". A iniciativa tem início às 11h30 de amanhã, após o descerramento da placa toponímica da Praça da Liberdade, junto ao Memorial ao 25 de Abril,


No Redondo, várias associações e clubes locais integram as comemorações, o concelho é palco concelho é palco de diversas atividades de culturais e desportivas. Hoje, pelas 22h, o Coliseu de Redondo recebe o concerto do grupo Rastolhice, inteiramente dedicado às comemorações do 25 de Abril. O progrma inclui teatro, com "Um dia cheirou-me a cravos".

Até 10 de maio, o foyer do Centro Cultural de Redondo apresenta a exposição "A Revolução de Abril", que convida a um olhar sobre o período antecedente ao 25 de Abril de 1974 que viria a alterar o curso da história no país.
Em Évora, onde as comemorações tiveram início ontem, haverá esta noite música e fogo de artifício na praça do Giraldo. Na freguesia de São Sebastião da Giesteira, a Noite Cultural na sede do grupo desportivo prevê a apresentação do Rancho Folclórico "Os Camponeses" de Arraiolos e Grupo de Música Popular "Aguarela do Divôr" da Igrejinha.
Salgueiro Maia, um dos capitães de Abril, será recordado em Pombal com a deposição, amanhã, de uma coroa de cravos no monumento criado em homenagem ao militar. Otelo Saraiva de Carvalho, outro dos estrategas da revolução, estará em Setúbal hoje para apresentar o livro "O Dia Inicial".
As recordações de heróis anónimos daquele período passam também por Oliveira do Bairro, onde amanhã será prestada uma homenagem aos que morreram na Guerra Colonial.
No Carregal do Sal, será apresentado hoje o livro "Aristides, o Semeador de Estrelas", de Ana Cristina Luz, sobre o diplomata Aristides Sousa Mendes.

Na Amadora, as celebrações abrem-se à comunidade com a Orquestra Geração, formada por jovens e crianças dos bairros sociais do concelho, e com um debate sobre banda desenhada, amanhã, com o músico Manuel Freire.


Fernando Tordo, Carlos Mendes e Filipa Pais protagonizam o espetáculo "Memorial" em Oeiras. Em vários espaços públicos de Sines serão lidos textos sobre a revolução de 1974 e o Teatro do Mar realiza a performance "Re-Evolução".

Ditadura e Revolução no cinema



Os 38 anos da revolução também serão recordados no cinema.

Amanhã, em Ourém, será exibido "O Cônsul de Bordéus", de Francisco Manso e João Corrêa sobre o cônsul Aristides Sousa Mendes, no Cartaxo passará "Capitães de Abril", de Maria de Medeiros, e em São Miguel, nos Açores, o documentário "Linha Vermelha", de José Filipe Costa, sobre a ocupação popular em 1975 da herdade Torre Bela.

Em Odivelas, a jornalista Diana Andringa apresentará esta noite o documentário "Tarrafal - Memórias do Campo da Morte Lenta" e em Portimão, também hoje, será exibido "48", de Susana de Sousa Dias.

Em Lisboa, a curta-metragem "Antes de amanhã", do realizador Gonçalo Galvão Teles, produzida pela Fado Filmes, é exibida hoje, às 18h30, no Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, no âmbito do ciclo de cinema "Projeções de Abril", sobre filmes que exploram, nas mais variadas perspectivas, os acontecimentos relacionados com a Revolução de 25 de Abril.
O filme, baseado no romance "Apuros de um pessimista em fuga", de Mário de Carvalho, relata 24 horas na vida de Mário, um fotógrafo que se sente ameaçado e perseguido pela polícia política do antigo regime. O encontro com o contacto que o levará para o exílio está marcado para o dia 25 (de Abril), às sete horas da manhã, mas esse novo dia é marcado por incidentes que aos olhos do protagonista ganham dimensão preocupante, pela simples razão - que desconhece - de que as coisas vão começar a mudar em Portugal.
Do elenco do filme fazem parte Filipe Duarte, Beatriz Batarda, Adriano Luz, Albano Jerónimo e Joaquim Leitão. A banda sonora é da autoria de Bernardo Sassetti.

Música de Zeca Afonso no Parlamento


O Parlamento volta este ano a "celebrar Abril", com sessão solene, música e portas do Palácio de São Bento, em Lisboa, abertas ao público.
A sessão solene do 25 de Abril terá início às 10h de amanhã, com intervenções de todos os grupos parlamentares representados no Parlamento, da presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, e do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva. Durante a sessão, serão projetadas fotografias inéditas do dia 25 de abril de 1974, do espólio de Miranda Castela.

Paulo de Carvalho irá interpretar "E depois do Adeus", a canção que às 22h55 de 24 de abril de 1974 constituiu a primeira senha para o início das operações militares do Movimento das Forças Armadas, que daria origem à Revolução dos Cravos.

O anúncio da canção ´E depois do Adeus', pelo jornalista João Paulo Diniz, será também recordado na Sala das Sessões. No final da sessão solene, o Grupo Coral Etnográfico de Grândola irá interpretar a canção "Grândola Vila Morena", de Zeca Afonso, que foi a segunda senha para a continuação das operações militares de Abril.

Pela primeira vez, a partir das 14h30 a presidente da Assembleia da República "abrirá as portas do público" do Palácio de São Bento, num "gesto simbólico que sublinha a importância do Parlamento como a casa da democracia e de todos os portugueses".


Durante toda a tarde, haverá visitas guiadas e livres ao Palácio de São Bento e um atelier lúdico-pedagógico para os mais novos que, sob o lema "Dar forma à Liberdade", permitirá a construção de esculturas de papel.


Ao final do dia, o Grupo de Violinos "Os Paganinus", do Conservatório Regional de Setúbal, atuará na Sala do Senado.


Já no dia 26 de abril, cerca das 21h45, será recordada a memória de José Afonso, 25 anos depois da sua morte, com o concerto evocativo "Cantar Zeca Afonso", que contará com a participação do coro da Assembleia da República.

25 de Abril em tempo real passo no Facebook


"De 24 para 25 de Abril - emissão histórica em direto" inicia-se às 22 horas do dia 24 e prolonga-se até à noite de 25, e quem quiser acompanhá-la apenas terá de se conectar na página do Centro de Documentação 25 de Abril da UC, no Facebook.

"No fundo é pegar na ideia mais ou menos conhecida da iniciativa do Orson Welles com a guerra dos mundos. No caso do Orson Welles, foi recriada uma chegada à terra dos marcianos, no nosso caso é uma tentativa de recuperar o tempo e colocar (no Facebook), como se estivesse a acontecer, um conjunto de factos que já foram vividos há 38 anos", explica o responsável daquele centro.


Segundo Rui Bebiano, com esta iniciativa pretendeu-se "fazer diferente" da "forma ritualizada" de evocação da revolução democrática de 1974, que "muitas vezes já não é compreendido pelos mais jovens".


Utilizando o acervo disponível no Centro de Documentação 25 de Abril, os cidadãos vão poder acompanhar a noite que mudou Portugal, à imagem do que se viveu nos seus bastidores, podendo ter acesso aos planos militares, documentos, fotos, sons e vídeos.

Com base no registo militar das operações no Posto de Comando do Movimento das Forças Armadas (MFA), propõe-se uma viagem no tempo. Tanto conversas intercetadas nas redes militares usadas pelas unidades afetas ao regime, como as conversas telefónicas efetuadas pelas unidades envolvidas no MFA, bem como os vários momentos marcantes desse dia serão divulgados, ao longo de 24 horas, numa cronologia em tempo real.


Em 1952 a PIDE enviava à Inspeção Superior do Ensino a seguinte informação sobre MD


Abril de 74






Jornais do dia 25 de Abril de 74




Jornal República


Cravo vermelho


segunda-feira, 23 de abril de 2012

Censura



Arquivo da censura: relatório nº 6282 (7 de Fevereiro de 1959), relativo a:
"Quando os Lobos Uivam", de Aquilino Ribeiro

'Capitães de Abril' não estarão pela primeira vez nas celebrações oficiais da revolução



















A Associação 25 de Abril não participará este ano, pela primeira vez, nas celebrações oficiais da Revolução dos Cravos por considerar que «a linha política seguida pelo actual poder político deixou de reflectir o regime democrático herdeiro do 25 de Abril».




O anúncio foi feito hoje em Lisboa pela direcção da associação, de que fazem parte alguns dos chamados «Capitães de Abril».
«A linha política seguida pelo actual poder político deixou de reflectir o regime democrático herdeiro do 25 de Abril configurado na Constituição da República Portuguesa», lê-se no texto do manifesto «Abril não desarma», lido hoje, em Lisboa, aos jornalistas e a uma assembleia de associados pelo coronel Vasco Lourenço.
«O poder político que actualmente governa Portugal configura um outro ciclo político que está contra o 25 de Abril, os seus ideais e os seus valores. Em conformidade, a Associação 25 de Baril anuncia que não participará nos actos oficiais nacionais evocativos do 38.º aniversário do 25 de Abril», lê-se no texto.
O manifesto, lido pelo presidente da associação, esclarece que, porém, a Associação «participará nas comemorações populares e outros actos locais de celebração» da revolução de 1974, assim como «continuará a evocar e a comemorar o 25 de Abril numa perspectiva de festa pela acção libertadora e numa perspectiva de luta pela realização dos seus ideais, tendo em consideração a autonomia de decisão e escolha dos cidadãos, nas suas múltiplas expressões."
«Neste momento difícil para Portugal», os subscritores do manifesto deixam também um apelo «ao povo português e a todas as suas expressões organizadas para que se mobilizem e ajam, em unidade patriótica, para salvar Portugal, a liberdade, a democracia».
Os militares ressalvam que esta «atitude não visa as instituições de soberania democráticas, não pretendendo confundi-las com os que são seus titulares e exercem o poder», até porque consideram que «os problemas da democracia se resolvem com mais democracia».
«Também por isso, a Associação 25 de Abril e, especificamente, os militares de Abril, proclamam que, hoje como ontem, não pretendem assumir qualquer protagonismo político», lê-se no texto, que sublinha ainda que os subscritores têm «plena consciência da importância da instituição militar, como recurso derradeiro nas encruzilhadas decisivas da História».
«Por isso, declaramos a nossa confiança em que a mesma saberá manter-se firme, em defesa do seu país e do seu povo», lê-se no texto.
No final da leitura do manifesto, em resposta a questões dos jornalistas, Vasco Lourenço disse que a associação não quer com estas palavras apelar a uma intervenção militar: «De maneira nenhuma, confiamos em que [a instituição militar] saiba comportar-se e não intervenha fora da democracia. Longe de nós qualquer apelo à intervenção militar, antes pelo contrário», afirmou.
Neste manifesto, que foi feito pela associação, mas «fundamentalmente pelos militares de Abril», nas palavras de Vasco Lourenço, são várias as críticas ao poder político, começando por considerar que «o contrato social estabelecido na Constituição da República Portuguesa foi rompido pelo poder».
«As medidas e sacrifícios impostos aos cidadãos portugueses ultrapassaram os limites do suportável. Condições inaceitáveis de segurança e bem-estar social atingem a dignidade da pessoa humana», prossegue o texto, que considera que «o rumo político seguido protege os privilégios, agrava a pobreza e a exclusão social, desvaloriza o trabalho».
Para os militares de Abril, Portugal não tem uma «justiça capaz» e para os «dirigentes políticos» a «ética é palavra vã», fazendo do país aquele que tem maiores desigualdades sociais dentro da União Europeia.
A postura nacional no seio da Europa e também no quadro da assistência financeira externa é outra das críticas apontadas pela Associação 25 de Abril: «Portugal não tem sido respeitado entre iguais, na construção institucional comum, a União Europeia. Portugal é tratado com arrogância por poderes externos, o que os nossos governantes aceitam sem protesto e com a auto-satisfação dos subservientes. O nosso estatuto real é hoje o de um 'protectorado', com dirigentes sem capacidade autónoma de decisão nos nossos destinos».
Foi por causa deste cenário que os militares de Abril sentiram «o dever de tomar uma posição cívica e política no quadro da Constituição da República», uma «posição clara contra a iniquidade, o medo e conformismo» que consideram estarem a instalar-se na sociedade portuguesa.
Lusa/SOL

Associação 25 de Abril não vai participar nas celebrações



O manifesto, lido pelo presidente da associação, esclarece que, porém, a Associação "participará nas comemorações populares e outro atos locais de celebração". 

O manifesto, lido pelo presidente da associação, esclarece que, porém, a Associação "participará nas comemorações populares e outro atos locais de celebração". Imagem: João Relvas
O anúncio foi feito hoje em Lisboa pela direção da associação, de que fazem parte alguns dos chamados “Capitães de Abril".
"A linha política seguida pelo atual poder político deixou de refletir o regime democrático herdeiro do 25 de Abril configurado na Constituição da República Portuguesa", lê-se no texto do manifesto "Abril não desarma", lido hoje, em Lisboa, aos jornalistas e a uma assembleia de associados pelo coronel Vasco Lourenço.
"O poder político que atualmente governa Portugal configura um outro ciclo político que está contra o 25 de Abril, os seus ideais e os seus valores. Em conformidade, a Associação 25 de Baril anuncia que não participará nos atos oficiais nacionais evocativos do 38.º aniversário do 25 de Abril", lê-se no texto.
O manifesto, lido pelo presidente da associação, esclarece que, porém, a Associação "participará nas comemorações populares e outro atos locais de celebração" da revolução de 1974, assim como "continuará a evocar e a comemorar o 25 de Abril numa perspetiva de festa pela ação libertadora e numa perspetiva de luta pela realização dos seus ideais, tendo em consideração a autonomia de decisão e escolha dos cidadãos, nas suas múltiplas expressões."

emissão de 24 para 25 de abril


Uma viagem pelo tempo promovida pelo Centro de Documentação 25 de Abril e Ideias Concertadas

O Centro de Documentação 25 de Abril (CD25A) e a Ideias Concertadas vão acompanhar de 24 para 25 de Abril próximos, a Revolução de 1974, numa emissão em direto no Facebook, na página https://www.facebook.com/cd25a.

Com base no registo militar das operações no Posto de Comando do Movimento das Forças Armadas (MFA), propõe-se uma viagem no tempo - em tempo real - através da publicação dos registos de informação provenientes das chamadas telefónicas escutadas e recebidas no sistema de comunicações instalado no Posto de Comando do Movimento.

A iniciativa começa às 22 horas de dia 24 de Abril, altura em que, há 38 anos, os seis oficiais já estavam no Regimento de Engenharia 1 no Quartel da Pontinha onde, desde a véspera, fora clandestinamente preparado o Posto de Comando do Movimento. Tanto conversas intercetadas nas redes militares usadas pelas unidades afetas ao regime, como as conversas telefónicas efectuadas pelas unidades envolvidas no MFA, bem como os vários momentos marcantes desse dia serão divulgados, ao longo de 24 horas, numa cronologia em tempo real.

A principal fonte usada é o documento de 52 páginas que Lopes Pires, um dos oficiais presentes, confiou ao CD25A. A descodificação e comentário decorreram numa entrevista coletiva organizada pelo CD25A, em 2004, com a presença de Amadeu Garcia dos Santos, Hugo dos Santos, José Eduardo Sanches Osório, Nuno Fisher Lopes Pires, Otelo Saraiva de Carvalho e Vítor Crespo, num total de seis horas de conversa. O resultado foi publicado no livro “A Fita do Tempo da Revolução, A noite que mudou Portugal”, editado pela Afrontamento.

Os conteúdos reunidos para esta “emissão histórica em direto” vão ficar disponíveis para consulta posterior, podendo todos os interessados conhecer como foi “a noite que mudou Portugal”.

sábado, 21 de abril de 2012

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Barreiro - publicação

Comemorações do 38º Aniversário do 25 de abril em Palmela


Zeca Afonso em espetáculo central


Para assinalar o 38º aniversário do 25 de abril, a Câmara Municipal de Palmela e as instituições locais promovem um programa comemorativo diversificado, que abrange as cinco freguesias. Além de várias dezenas de atividades promovidas pelo movimento associativo, o destaque vai para o programa central, que integra a Sessão Solene da Assembleia Municipal de Palmela, a decorrer no dia 25 de abril, às 11 horas, no Cineteatro São João, em Palmela, bem como um conjunto de espetáculos, exposições e documentários.
“Abril” é o título do espetáculo que Cristina Branco apresenta no Salão dos Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo, no dia 24 de abril, às 22 horas. Dedicado a José Afonso, figura maior da música portuguesa, o espetáculo tem entrada livre e conta, também, com a participação dos músicos Ricardo Dias (piano), Bernardo Moreira (contrabaixo), Mário Delgado (guitarras) e Alexandre Frazão (bateria).
Para dar a conhecer a produção cinematográfica sobre o tema, a Câmara Municipal propõe, no âmbito do Ciclo de Cinema à Quinta, a projeção dos documentários “48” de Susana Sousa Dias, no dia 19, e “Longe de Abril” de Margarida Moura Guedes e Paulo Galvão, no dia 26, sempre às 21h30, no Auditório Municipal de Pinhal Novo. A população idosa também é convidada a assistir a um documentário alusivo à data, nos dias 18, 19 e 20 de abril, em vários equipamentos culturais do concelho.
No campo das exposições, inaugura no dia 10, às 16 horas, na Biblioteca Municipal de Pinhal Novo, a recolha fotográfica “Recordar Abril”, em exibição até 28 de abril. A mostra – que dá a conhecer a forma como o 25 de abril tem sido retratado em cartazes editados pela autarquia e por outras instituições, bem como foi vivido em locais como o Pinhal Novo ou a colónia penal do Tarrafal – abre com uma palestra pela Dr.ª Iva Delgado, numa organização da Fundação COI com o Município. Em Águas de Moura, a Avenida da Liberdade será palco da exposição “25 de Abril – um Cravo Vivo de Sonho”, promovida pela Câmara Municipal com o apoio da União de Resistentes Antifascistas Portugueses.
Público escolar sensibilizado para importância da participação cidadã
No dia 24 de abril, entre as 9h30 e as 12h30, os Paços do Concelho de Palmela serão visitados pelos alunos dos quatro anos do 1º ciclo do ensino básico da Escola de Batudes, numa iniciativa inserida no âmbito do projeto “Eu Participo”. Além da visita ao edifício, o programa inclui um plenário no Salão Nobre com a Presidente e os Vereadores da Câmara Municipal e o Presidente da Junta de Freguesia de Palmela, sobre os direitos de participação inscritos na Convenção dos Direitos da Criança.
Para o público com idades compreendidas entre os 6 e os 15 anos, a Câmara Municipal e a Artemrede propõem a oficina “Telefonia de Abril”, no dia 24, às 10 horas, no Auditório Municipal de Pinhal Novo, e às 14h30, no Centro Cultural de Poceirão.
Destaque, ainda, para a exposição “Porquê Abril?”, patente no Centro Cultural de Poceirão entre 18 de abril e 2 de maio, numa organização do Agrupamento de Escolas José Saramago, com o apoio da Câmara Municipal. A exposição apresenta trabalhos das turmas de 9º ano da Escola José Saramago, realizados no âmbito da disciplina de história.

Comemorações em Almada


Comemorações do 25 de Abril em Almada 2012


No 38º aniversário da Revolução dos Cravos, Almada torna a sair à rua para celebrar os ideais de Abril.
Poder local, associações, colectividades, clubes, entre outros, associam-se para um programa de comemorações que tem o seu ponto alto na noite de 24 de Abril, na Praça da Liberdade, em Almada.
Consultar o Programa completo (pdf 1 MB)
Na manhã do dia 25 de abril, a partir das 9h30, realiza-se o desfile das instituições locais das várias freguesias do concelho, demonstrando a dinâmica associativa bem viva no concelho. O desfile segue para a Praça do Movimento das Forças Armadas onde associações, coletividades e instituições particulares de solidariedade social, exibem, também, os ideais de Abril.
Espetáculo musical com Fausto e Deolinda
Na noite do dia 24, a partir das 22h, a Praça da Liberdade em Almada recebe mais um espetáculo comemorativo do 25 de Abril, desta vez com a presença de Fausto e dos Deolinda. A partir da meia-noite a Praça ilumina-se com o já tradicional espetáculo de fogo-de-artifício.
Nas Bibliotecas Municipais de Almada e José Saramago (Feijó) há “Olhares sobre o 25 de Abril”, com diferentes propostas de leitura que refletem múltiplas opiniões sobre o dia que abriu caminho à Liberdade. Na Oficina de Cultura, de 21 de abril a 6 de maio, há a exposição evocativa do 25 de Abril de 1974 “O Trabalho: Valor, dignificação e criatividade”.
Consultar o Programa completo (pdf 1 MB)

Comemorações do 38º aniversário do 25 de Abril



«A Naifa» no concelho da Moita com musical comemorativo do 25 de abril
Comemorações do 38º aniversário do 25 de Abril <br>
«A Naifa» no concelho da Moita com musical comemorativo do 25 de abril Para assinalar a passagem do 38º aniversário da Revolução dos Cravos, a Câmara Municipal da Moita em conjunto com as Juntas de Freguesia e todo o Movimento Associativo, preparou um programa comemorativo que decorre um pouco por todo o concelho, até dia 1 de maio.
O espetáculo musical comemorativo do 25 de abril vai, este ano, decorrer na freguesia da Baixa da Banheira, na Rua Francisco Assis (em frente à Igreja). Às 22:00h do dia 24 de abril, vai subir ao palco A Naifa com o seu espetáculo “Não Se Deitam Comigo Corações Obedientes”. Este quarto álbum marca o regresso d’A Naifa aos originais e também revela a sua nova formação.

Durante 25 horas, a Piscina Municipal, em Alhos Vedros, vai estar em plena atividade. Demonstrações dos colégios e infantários, de classes de hidroginástica, torneios, jogos, gincanas, atividades para maiores de 65 anos e também natação livre e recreativa são algumas das iniciativas que integram o programa do “25 Horas a Nadar” que tem início às 19:00h de 24 de abril e termina às 20:00h do dia 25 de abril.

O Desfile da Liberdade, marcado para o dia 25 de abril, às 10:30h, é já um momento marcante nas comemorações do 25 de Abril no concelho. Cerca de 900 pessoas, entre o movimento associativo, autarcas e população em geral enchem de cor e alegria a principal avenida da Moita, erguendo cravos vermelhos, bandeiras, estandartes ou faixas com frases alusivas aos valores de Abril. As cerca de 70 associações, clubes e coletividades trajam-se a rigor ou fazem demonstrações das principais atividades que dinamizam ao longo do ano. O Desfile da Liberdade tem início junto ao Largo do Mercado e termina na Praça da República, em frente aos Paços do Concelho.
Muitas outras iniciativas acontecem um pouco por todo o concelho, desde o dia 1 de abril, prolongando-se até 1 de maio. 

terça-feira, 17 de abril de 2012