7 Abr 2007, 08:53h
A memória do capitão de Abril Salgueiro Maia é recordada este sábado em Castelo de Vide numa romagem ao seu túmulo organizada por camaradas de armas, amigos e familiares do militar que morreu há 15 anos.
"Era um homem único que teve uma morte prematura que nós todos lamentamos", afirmou Madeira Lopes, da Comissão das Comemorações Populares do 25 de Abril de Santarém, que organiza esta romagem.
"Em 2007 faz 15 anos que faleceu Salgueiro Maia e era uma data que merecia uma comemoração especial", justificou Madeira Lopes, que recorda a amizade pessoal mantida com o militar que sempre recusou honras após o 25 de Abril.
"Ele tem uma ternura semelhante ao Che Guevara, fez a revolução e depois nunca teve nem quis homenagens", afirmou o advogado de Santarém, que lhe aponta a "grande coragem" de Salgueiro Maia, mesmo após o 25 de Abril quando denunciava alguns problemas da actualidade.
"Recordo um homem que tinha um grande desassombro ao dizer as coisas e não era nunca hipócrita mas verdadeiro e frontal", afirmou Madeira Lopes, salientando que até à sua morte, a 04 de Abril de 1992, viveu sempre "humilde e sem pretensões", sem nunca "corromper" a imagem que criou na madrugada de 25 de Abril.
Em Castelo de Vide, terra onde nasceu e onde foi enterrado, está a ser ultimado um museu em sua memória mas Madeira Lopes considera que mais do que este tipo de homenagens, a memória de Salgueiro Maia é ainda recordada por muitos portugueses com carinho.
"Acho que a sua vida e o que fez está bem vivo entre os portugueses, sem esquecer quer os militares que o acompanharam quer todas as pessoas que colaboraram para que o 25 de Abril existisse, como os resistentes à ditadura", explicou Madeira Lopes.
Salgueiro Maia foi uma das figuras maiores do 25 de Abril, tendo conduzido 240 homens da Escola Prática de Cavalaria de Santarém ao Terreiro do Paço para tomar várias posições estratégicas.
E coube a esta coluna de carros de combate chaimites, que a memória popular depois imortalizou, o papel principal em alguns dos momentos mais marcantes desse dia como a resistência a grupos de lanceiros afectos ao regime ou a rendição de Marcelo Caetano.
Nascido a 01 de Julho de 1944, Salgueiro Maia regressou a Santarém depois do 25 de Abril e foi atingido por um cancro que se revelou fatal nos anos 80, tendo falecido em 1992.
"Era um homem único que teve uma morte prematura que nós todos lamentamos", afirmou Madeira Lopes, da Comissão das Comemorações Populares do 25 de Abril de Santarém, que organiza esta romagem.
"Em 2007 faz 15 anos que faleceu Salgueiro Maia e era uma data que merecia uma comemoração especial", justificou Madeira Lopes, que recorda a amizade pessoal mantida com o militar que sempre recusou honras após o 25 de Abril.
"Ele tem uma ternura semelhante ao Che Guevara, fez a revolução e depois nunca teve nem quis homenagens", afirmou o advogado de Santarém, que lhe aponta a "grande coragem" de Salgueiro Maia, mesmo após o 25 de Abril quando denunciava alguns problemas da actualidade.
"Recordo um homem que tinha um grande desassombro ao dizer as coisas e não era nunca hipócrita mas verdadeiro e frontal", afirmou Madeira Lopes, salientando que até à sua morte, a 04 de Abril de 1992, viveu sempre "humilde e sem pretensões", sem nunca "corromper" a imagem que criou na madrugada de 25 de Abril.
Em Castelo de Vide, terra onde nasceu e onde foi enterrado, está a ser ultimado um museu em sua memória mas Madeira Lopes considera que mais do que este tipo de homenagens, a memória de Salgueiro Maia é ainda recordada por muitos portugueses com carinho.
"Acho que a sua vida e o que fez está bem vivo entre os portugueses, sem esquecer quer os militares que o acompanharam quer todas as pessoas que colaboraram para que o 25 de Abril existisse, como os resistentes à ditadura", explicou Madeira Lopes.
Salgueiro Maia foi uma das figuras maiores do 25 de Abril, tendo conduzido 240 homens da Escola Prática de Cavalaria de Santarém ao Terreiro do Paço para tomar várias posições estratégicas.
E coube a esta coluna de carros de combate chaimites, que a memória popular depois imortalizou, o papel principal em alguns dos momentos mais marcantes desse dia como a resistência a grupos de lanceiros afectos ao regime ou a rendição de Marcelo Caetano.
Nascido a 01 de Julho de 1944, Salgueiro Maia regressou a Santarém depois do 25 de Abril e foi atingido por um cancro que se revelou fatal nos anos 80, tendo falecido em 1992.
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